Um dia uma pequena abertura
apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e observou a borboleta por várias
horas e pensou: “como ela se esforça para fazer com que seu corpo minúsculo
passe através daquele pequeno buraco!” De repente, o homem percebeu que a
borboleta parou de fazer qualquer movimento. Não havia progresso na sua luta.
Parecia que já tinha lutado demais e não conseguia vencer o obstáculo.
Então, o homem resolveu ajudá-la.
Pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente,
mas ele percebeu que seu corpo estava murcho e suas asas amassadas. O homem
continuou a observar a borboleta porque esperava que a qualquer momento as asas
se abrissem e, firmando-se, pudessem suportar o peso do corpo. Mas nada
aconteceu!
Ao contrário, a borboleta passou
o resto de sua vida rastejando com o corpo murcho e as asas encolhidas. Nunca
foi capaz de voar porque o homem, na sua gentileza e vontade de ajudá-la, não
compreendeu que era o aperto do casulo que fazia com que a borboleta se
esforçasse e assim se fortalecesse para passar por meio da pequenina abertura.
Essa é a forma que Deus utiliza
para fazer com que o fluido do corpo da borboleta chegue as suas asas,
deixando-as fortes e resistentes o bastante para que possa livrar-se do casulo
e voar.
Algumas vezes, o empenho é
justamente o que precisamos em nossa vida! Se Deus nos permitisse passar pela vida
sem qualquer obstáculo, nos deixaria inacabados. Não iríamos ser tão fortes
como somos para suportar os momentos difíceis. Nunca poderíamos voar!
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