Versos adormecidos
Despede-se a poesia do poeta.
Com seus versos empalidecidos pelo tempo.
Vertem-se lagrimas de desesperança,
caídas, repousando no chão úmido.
Versos, ladeados de ternura jazem agora,
sobre as folhas mortas de outono.
Versos que antes era a esperança da alma,
rolam pelo chão, feito folhas secas e sem vida.
Restando a esperança que o tempo passe,
e que a primavera volte.
E como sementes adormecidas no solo,
brotem e floresçam versos.
E os versos que jaziam na terra molhada,
agora renasçam em poesia.
(Beyond The Sea - Instrumental)
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