Fechando os olhos
Jogando-me ao vento
Ao ritmo do som
Deixar o embalar da minha cintura
Dar o movimento certo
O convite ideal
Aquela fixação do olhar
Que prende a alma
Que atrai feito imã
As almas que transcendem
Que liberta o ser
Nas curvas dos quadris
No deslizar dos dedos
Por entre incensos
Pelos olhos fechados ao véu
Da percepção aguçada
Farejando o instinto latente
Que chama
Que envolve
Que devora
Que ama
Bastando apenas fechar os olhos
E deixar acontecer
Elaine de Jesus (Ateliê Cultural Retalhos e Poesias)
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