OI!!

http://img1.picmix.com/output/pic/original/7/5/0/9/4009057_16559.gif

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Carlos Drummond de Andrade (Itabira31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro17 de agosto de 1987) foi um poetacontista e cronista brasileiro.

BIOGRAFIA

Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil . Posteriormente, foi estudar emBelo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.
Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve sua única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade.
No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha.[5] Além de poesia, produziu livros infantis,contos e crônicas.
POESIA DE DRUMMOND
Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista. De fato herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas cotidianas. Mas vai além. "A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de LimaHerberto Helder ouMurilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ouprospectivas", afirma Alfredo Bosi (1994).
Affonso Romano de Sant'ana costuma estabelecer que a poesia de Carlos Drummond a partir da dialética "eu x mundo", desdobrando-se em três atitudes:
  • Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica
  • Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social
  • Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica
Sobre a poesia política, algo incipiente até então, deve-se notar o contexto em que Drummond escreve. A civilização que se forma a partir da Guerra Fria está fortemente amarrada ao neocapitalismo, à tecnocracia, às ditaduras de toda sorte, e ressoou dura e secamente no eu artístico do último Drummond, que volta, com frequência, à aridez desenganada dos primeiros versos: A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame. Muito a propósito da sua posição política, Drummond diz, curiosamente, na página 82 da sua obra "O Obervador no Escritório", Rio de Janeiro, Editora Record, 1985, que "Mietta Santiago, a escritora, expõe-me sua posição filosófica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus."
No final da década de 1980, o erotismo ganha espaço na sua poesia até seu último livro.
OBRA  LITERÁRIA

Poesia

Foto do Memorial Carlos Drummond de Andrade, em Itabira.
  • Alguma Poesia (1930)
  • Brejo das Almas (1934)
  • Sentimento do mundo (1940)
  • José (1942)
  • A Rosa do Povo (1945)
  • Claro Enigma (1951)
  • Fazendeiro do ar (1954)
  • Quadrilha (1954)
  • Viola de Bolso (1955)
  • Lição de Coisas (1964)
  • Boitempo (1968)
  • A falta que ama (1968)
  • Nudez (1968)
  • As Impurezas do Branco (1973)
  • Menino Antigo (Boitempo II) (1973)
  • A Visita (1977)
  • Discurso de Primavera e Algumas Sombras (1977)
  • O marginal Clorindo Gato (1978)
  • Esquecer para Lembrar (Boitempo III) (1979)
  • A Paixão Medida (1980)
  • Caso do Vestido (1983)
  • Corpo (1984)
  • Eu, etiqueta (1984)
  • Amar se aprende amando (1985)
  • Poesia Errante (1988)
  • O Amor Natural (1992)
  • Farewell (1996)
  • Os ombros suportam o mundo(1935)
  • Futebol a arte (1970)
  • Naróta do Coxordão (1971)
  • Da utilidae dos animais
  • Antologia poética
  • A última pedra no meu caminho (1950)
  • 50 poemas escolhidos pelo autor (1956)
  • Antologia Poética (1962)
  • Antologia Poética (1965)
  • Seleta em Prosa e Verso (1971)
  • Amor, Amores (1975)
  • Carmina drummondiana (1982)
  • Boitempo I e Boitempo II (1987)
  • Minha morte (1987)
  • Infantis
  • Confissões de Minas (1944)
  • Contos de Aprendiz (1951)
  • Passeios na Ilha (1952)
  • Fala, amendoeira (1957)
  • A bolsa & a vida (1962)
  • A minha Voda (1964)
  • Cadeira de balanço (1966)
  • Caminhos de João Brandão (1970)
  • O poder ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso (1972)
  • De notícias & não-notícias faz-se a crônica (1974)
  • Os dias lindos (1977)
  • 70 historinhas (1978)
  • Contos plausíveis (1981)
  • Boca de luar (1984)
  • O observador no escritório (1985)
  • Tempo vida poesia (1986)
  • Moça deitada na grama (1987)
  • O avesso das coisas (1988)
  • Auto-retrato e outras crônicas (1989)
  • As histórias das muralhas (1989)
  • Representações na cultura
Drummond já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Carlos Gregório e Pedro Lito no filme Poeta de Sete Faces (2002)[6] e Ivan Fernandes na minissérie JK (2006).
Também teve sua efígie impressa nas notas de NCz$ 50,00 (cinquenta cruzados novos) em circulação no Brasil entre 1988 e 1990.
Atualmente, também, há representações em Esculturas do Escritor, como é o caso das estátuas 'Dois poetas', na cidade de Porto Alegre, e também 'O Pensador, na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, além de um memorial em sua homenagem da cidade de Itabira.
FONTE: WIKIPÉDIA




Nenhum comentário:

Postar um comentário